Há um momento em que a noite se transforma em sonho.

É o instante em que o corpo repousa, a mente abranda e tudo à minha volta se torna leve quase imaterial.

Desde que me deixo levar pelo meu Dreamscape, sinto-me envolta num silêncio doce, onde o tempo se estende e a alma encontra descanso.

A música é suave, quase etérea, sons que flutuam no ar como se viessem de um lugar distante. As notas são como nuvens: leves, infinitas, sem forma definida, mas cheias de paz.

O aroma da camomila mistura-se com o calor amadeirado do cedro, e o espaço ganha a textura do conforto.

É o perfume do descanso, do acolhimento, do regresso a mim.

Apago as luzes e acendo a minha vela Dreamscape – Batido de Pêssego.

A chama dança devagar, e a névoa do difusor preenche o ar com serenidade.

Sinto a respiração alinhar-se ao ritmo da música lenta, profunda, constante.

Cada inspiração é uma despedida do dia; cada expiração, um convite ao sonho. Deixo os pensamentos fluir, sem os prender.

Eles movem-se como reflexos no lago da madrugada, suaves e sem pressa.

Entre o som e o perfume, o sono chega como um abraço.

A fronteira entre o real e o imaginado desaparece, e o corpo adormece com a alma desperta.

O meu Dreamscape é o lugar onde me encontro comigo sem ruído, sem pressa, sem máscaras. É onde o luxo se transforma em silêncio e o descanso, em arte.